Trabalhadores da Johnson & Johnson encerram greve em São José dos Campos, diz sindicato
30/11/2024
Fim da paralisação ocorreu após assembleia com funcionários nesta sexta-feira e neste sábado; trabalhadores aceitam proposta inicial apresentada pela Justiça. Funcionários da Johnson & Johnson estavam em greve em São José dos Campos, SP
Reprodução/TV Vanguarda
A greve dos trabalhadores da Johnson & Johnson, em São José dos Campos (SP), chegou ao fim neste sábado (30). De acordo com o Sindicato dos Químicos, o fim da paralisação foi decidido após assembleia na noite da última sexta-feira (29), com funcionários do terceiro turno, e na tarde deste sábado, com trabalhadores do segundo turno.
O motivo da greve era o valor do ticket alimentação pago aos funcionários. Além disso, outra reivindicação era a equiparação de cargos e salários na empresa. A paralisação tinha começado na manhã de terça-feira (26).
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Segundo o sindicato, os trabalhadores acataram a proposta inicial apresentada pela Justiça de reajustar o ticket alimentação em 30%. De R$ 170, passa para R$ 221. Pelo acordo, esse pagamento, que seria feito a partir de maio de 2025, ocorre a partir de janeiro do próximo ano. De acordo com o sindicato, os funcionários receberão R$ 375 de ticket no fim de ano, em dezembro.
O acordo, ainda segundo o sindicato, os funcionários que ficaram sem trabalhar não terão desconto no salário pelos quatro dias em que estavam paralisados.
Em audiência de conciliação no TRT-15, em Campinas, na última sexta-feira (29), a Johnson & Johnson obteve uma decisão liminar que garantiu 60% dos trabalhadores em atividade na fábrica, sob multa diária por trabalhador de R$ 5 mil e ameaça de demissão em massa, de acordo com o Sindicato dos Químicos.
A reportagem acionou a Johnson para comentar o fim da greve, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. A matéria será atualizada caso a empresa se manifeste.
A greve
Os trabalhadores da Johnson & Johnson de São José dos Campos (SP) estava em greve desde o início na manhã da última terça (26).
O motivo da greve era o valor do ticket alimentação pago aos funcionários. Além disso, outra reivindicação era a equiparação de cargos e salários na empresa.
Funcionários da Johnson fazem paralisação em São José
O Sindicato dos Químicos de São José e região, que defende a categoria, e representantes da empresa farmacêutica norte-americana participaram de uma audiência no Tribunal Regional de Trabalho, em Campinas na tarde da última quinta-feira (29).
O juiz responsável pela audiência determinou uma proposta de ticket alimentação no valor de R$ 221, para pagamento a partir de janeiro de 2025, além de abono nos dias de paralisação.
Apesar disso, a categoria não tinha aceitado a proposta elaborada no encontro e decidiu manter a greve por tempo indeterminado na sexta-feira.
O g1 acionou a Johnson & Johnson, mas não teve retorno. Antes, informou que as negociações seguiam em andamento e reiterou "compromisso e respeito pelos seus funcionários", completando que "está dedicada a encontrar uma solução adequada para todas as partes".
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